O dedal de Tia Bá brilhava sobre eles como sol;
e quando Tia Bá roncava,
os bichos ouviam o vento rangendo
através da floresta.
Eles iam descendo para o campo para beber,
e à medida que eles se moviam,
a cortina azul
(pois Tia Bá estava bordando uma cortina
para a janela da sala de jantar de Dona Julinha)
ia se transformando
em grama,
em rosas
e em margaridas;
aqui e ali pedras brancas e pretas;
com poças e trilhos de carroças
e sapinhos que pulavam depressa,
antes que os elefantes os pisassem.
E lá iam eles,
colina abaixo
em direção ao lago
para beber.
(continua...)
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